quarta-feira, 25 de março de 2009

Clara e o MACARRÃO

Clara aprontando!!!

Enquanto estávamos na sala, ela foi para a cozinha, subiu nas cadeiras da mesa e resolveu comer o macarrão, que já estava no pote para ser guardado na geladeira!

OGRINHA de mamãe!!
rsrsr







O MAIS ENGRAÇADO DESSE VÍDEO É A MINHA AVÓ AO FUNDO, APAVORADA, COM MEDO DA CLARA CAIR - rsrsr

domingo, 22 de março de 2009

Texto do Blog do Bruno Mazzeo

É grande, mas se vc começa a ler, não consegue parar!!!rsrs
;O)
bjs e divirtam-se...



SEGURA A TAM, AMARRA A TAM, SEGURA A TAM-TAM-TAM-TAM-TAM!


Escrevo de dentro de um avião. Um avião da TAM mais precisamente. Ou seja, se você estiver lendo esse post é porque muito provavelmente o avião atingiu o seu destino. Destino esse que é… não sei. Não, não é piada. Eu estou voando para algum lugar ali pelo centro do Brasil. No momento sou quase um nowhere man. Quando saí de casa rumo ao aeroporto meu objetivo era chegar em Palmas, onde faço peça a partir de hoje à noite. Mas agora meu destino está nas mãos da TAM. Eles decidem pra onde eu vou, que horas, se vou mesmo. Vou até aproveitar que eu estou na dúvida se troco de carro agora ou se espero mais pro fim do ano, e perguntar pro pessoal da TAM. Eles decidem por mim.

Meu vôo para Palmas era direto. 11:30 da manhã desta sexta feira. Cheguei no Aeroporto Internacional Maestro Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim pouco mais de uma hora antes do embarque, como venho fazendo toda semana. Na hora do check-in, a mocinha da empresa me sai com a seguinte pérola: “Este voo foi cancelado, senhor”. – “E…?” – foi o que perguntei, afinal, ela me deu a notícia com tanta naturalidade que imaginei ser esse um problema de menos. Tipo “o voo foi cancelado mas nós temos a solução!”. Afinal, ela me falou no mesmo tom que a minha diarista hoje cedo me falou que acabou o Toddynho. O voo foi cancelado mas sai outro em seguida, o voo foi cancelado mas transferimos para um de outra empresa no mesmo horário, o voo foi cancelado mas em cortesia vou lhe pagar um boquete, enfim, qualquer coisa.

“E…?” – “Tem um saindo agora às 10:30”. Eram 10:17. Ou seja, quem não é vidente ou chegou um pouco antes do necessário que se vire. O meu compromisso (e da minha colega, que por sinal, é uma das que está em solo provavelmente tentando se virar) é de noite. Até às nove acho que chego na capital do Tocantins. Mas e o cara que está indo para um compromisso na hora do almoço?

Parênteses: o cara que está indo a compromisso e se sentiu ou foi de fato prejudicado, deve procurar o Sr. Antonio Carlos Gabrielli, gerente de relações com clientes da TAM. Pelo menos é o que se diz na revista que folheio semanalmente a bordo da aeronave e não acredito que estejam se referindo a outro tipo de relação. Com direito a uma foto de uma página inteira, o Sr. Gabrielli se orgulha de estar na TAM desde 1972 e garante ter assumido um compromisso de fazer o máximo para que nós, clientes, tenhamos um mínimo de preocupação na hora de viajar. Bom, onde quer que o senhor se encontre, sr. Gabrielli, comigo isso – pelo menos hoje – não está funcionando. Eu tô aqui, além de estressado, preocupadíssimo. Mas ó: o senhor saiu muito bem na foto. E, mais tarde fui ver, no vídeo também. Imagem é tudo! Fecha parênteses.

Aliás, outro parênteses. É lógico que cancelaram o voo porque tinham poucos passageiros e eles não queriam gastar de gasolina mais do que ganharam com as passagens. É a política do “foda-se você antes que foda-me eu”. Seria o mesmo que eu fazer uma peça de sacanagem por ter só 20 pessoas na plateia. Esses 20 ali presentes não têm culpa se outros 400 não se interessaram pelo espetáculo. Merecem o meu melhor, como se a casa estivesse lotada. Vou pedir o contato do assessor de imagem do Sr. Gabrielli. Tô precisando de uma mídia tipo a dele, para mostrar que eu me preocupo com os meus “clientes”. Se o voo será cancelado que se ligue para esses poucos clientes informando e oferecendo outras opções. Pede pra secretária do Sr. Gabrielli fazer isso. Bem mais honesto do que deixar essa surpresinha pra hora H. Fecha parênteses.

Mas por que eu dizia não saber pra onde vou? Meu voo era para Palmas. Foi cancelado, mas tem outro saindo agora, serve? Claro. Nem despachei a bagagem, dei um pique até o portão de embarque, enquanto ligava para minha colega de trabalho e avisava que a TAM tinha entrado numas de mudar tudo. Ela tava na dúvida se tentava embarcar nesse mesmo que eu (já que ainda estava no caminho) ou se voltava para casa para retornar ao aeroporto de tarde, quando sairia o próximo, na esperança de que chegasse a tempo de fazer o espetáculo, honrar o seu compromisso, cumprir suas obrigações, realizar o seu trabalho, ganhar o pão de casa dia, enfim. Tudo bem, caso ela não chegue o Sr. Antonio Carlos Gabrielli paga a conta, a multa com o teatro, eu sei, mas… Voltando ao “pra onde vou?”. Já entrando na aeronave dei uma olhada no bilhete e percebi que eu ia na verdade para Brasilia. E, da capital, algumas quatro horas depois sairia um outro voo que me levaria ao meu destino. Um saco, mas tudo bem, arranjo alguma coisa pra fazer hora, dou uma volta, almoço, faço umas comprinhas no Free Shop, ligo pro Sr. Gabrielli pra bater um papo, me viro.

Mal me sento (literalmente mal, porque o conforto passa longe das poltronas de avião) e ouço o comandante dar as boas vindas ao voo rumo a Porto Velho, com escala em Brasilia. Pra mim nada muda, eu vou descer em Brasilia, se ele depois vai pra Porto Velho, Miami, pra ilha de Lost ou pro raio que o parta não me interessa. Até que… quase cochilando… “uma correção, nosso voo é para Palmas, com escala em Brasilia”. Opa! Essa informação muito me interessava! Mas era boa demais para ser verdade. Me levantei, indo em direção ao simpático comissário de gel no cabelo. “Amigo, afinal, esse voo vai pra onde?” – “Acho que Brasilia, senhor”. Aquele “acho que” me soou meio esquisito. Acho que? Tipo, é um comissário “papel na ventania”. Pra onde o vento bater ele vai. “Meu negócio é voar, num interessa pra onde. Tô voando, tô servindo lanchinho, tô fazendo a coreografia dos procedimentos-com-as-máscaras-que-cairão-automaticamente-em-caso-de-emergência, tô feliz. Me leva que eu vou!”.

Desisti. Enquanto o avião não decolava, liguei pra minha produtora (que já estava em Palmas, foi na véspera) avisando que não sabia que horas chegava, nem nada, etc, que não precisava mandar o carro me buscar no aeroporto, eu pegaria um taxi para ir até o hotel e depois mandava a conta, sei lá, pro Sr. Antonio Carlos Gabrielli. Diante do inevitável, relaxa e goza. Não foi o que sugeriu a mãe do Supla no auge da crise aérea? Quando o avião posar eu vejo o que eu faço. Eis que surge uma simpática aeromoça com cabelo laqueado e lenço no pescoço avisando, meio que como amiga: “Senhor, provavelmente o senhor não vai precisar descer em Brasilia. Este mesmo avião segue para Palmas”. Excelente notícia. Não fosse o “provavelmente”. A essa altura eu já estava preocupado e me perguntando se pelo menos o piloto sabia pra onde deveria ir.

Sei que existem situações bem piores, eu mesmo já passei algumas, já ouvi amigos relatando outras, mas eu precisava desabafar. Até porque não se pode usar o celular no avião, então nem tenho como bater um fio pro Antonio Carlos (acho que já posso chamar o Sr. Gabrielli assim, somos praticamente íntimos). Caso o avião caia (não vamos esquecer que é um voo da TAM) espero que junto com a caixa preta encontrem o meu Mac branco com o relato da minha insegurança.

No momento serviram um sanduíche de salaminho (a barrinha de cereal é especialidade da empresa concorrente) e eu li na revista “TAM nas nuvens” uma simpática carta do simpático presidente da TAM, Comandante David Barioni Neto, fazendo uma simpática média com os cariocas, dizendo que a empresa (até pela sua origem) é vista como “muito paulista” e que eles queriam ser “cada vez mais cariocas”. Uma óbvia política de vaselina com um mercado provavelmente mais em baixa. Vaselina essa que eles não usaram lá no check up quando me enrrabaram com a notícia de que eu meu voo fora cancelado.

Pois estão começando bem nessa tentativa.

No Rio é muito comum se marcar compromissos na praia ou nos Baixos Gáveas da vida. Um “ligaê”, “vamo se ver”, “a gente se fala”, compromissos assumidos que nunca se realizarão. Às vezes são praquele mesmo dia. “Vamo hoje?” – “Demorô”. E nunca mais se falam. Não vão (pelo menos não os dois juntos), nem se ligam, nem descombinam, e tá tudo certo. Faz parte do carioca way of life. Nem eu te ligo, nem você me telefona e a gente não se encontra naquele lugar que nunca marcou. Pois a TAM está começando com o pé direito na sua tentativa de se acariocar. Vai pra Palmas? Tem um compromisso? Compra a passagem e chegaê. Se der a gente te leva lá.

Já é.

PS: O piloto acabou de avisar que estão iniciando o processo de pouso em Brasilia. Se eu chegar em Palmas, estarei no Teatro Fernanda Montenegro, de sexta a domingo. E vingado. Roubei o travesseirinho do avião. Tá, uma vingança meio sarapa, mas foi a que me ocorreu na hora.

PS do B: Antonio Carlos Gabrielli, você é meu convidado para minha peça quando ela estiver na sua cidade. Pagando ingresso, claro. Aí nesse dia eu penso se faço o texto como ele é, ou se fico só enrolando, finjo que deu branco, ou simplesmente subo no palco e digo que “hoje não tô muito afim de fazer a peça”. Aí o senhor reclama, pede o dinheiro do ingresso de volta. E eu não vou devolver.

UPTADE: Escrevo agora do aeroporto de Brasilia. Eram 2 horas entre o pouso e a decolagem. O piloto ainda sugeriu, meio sem saco pros três manes (eu um deles) que seguiriam até Palmas: “Se quiser desce, senão pode esperar aqui na aeronave”. Pensei em sugerir que a gente organizasse um bingo, eu, ele, os outros dois manés e a tripulação. Mas preferi descer. Vai que o Sr. Gabrielli tá de bobeira por aqui, a gente pode, sei lá, jogar um buraco.

LAST BUT NOT LEAST: Em Brasilia, 14 horas. Acabei de receber ligação da nossa produtora em Palmas. O avião seguinte saindo do Rio, o que minha coleguinha vai pegar, sai às 15h, chegando na capital tocantinense (depois da escala/conexão no Distrito Federal) tipo meia-noite. Ou seja, a sessão de hoje foi cancelada. Faremos duas amanhã (sábado), o que para mim (que estou com a garganta debilitada) é um verdadeiro martírio. Nem estou pensando que, nesse caso, poderia ter viajado só no sábado e ter visto o Radiohead. Isso agora é o de menos. De bem menos. Quero saber é quem vai pagar o prejuízo pelos quase 500 ingressos vendidos antecipadamente? Sr. Gabrielli, gostaria de dizer alguma coisa? Ou deixa com os nossos advogados? Melhor, né? Para não estragar nossa saudável relação TAM/cliente.

Não aguentei, tive que fotografar!! rsrs

Enquanto fui ao Banheiro, deixei a Clara vendo as fotos dela no aniversário (ela adora). Quando voltei, dei de cara com a cena abaixo.. rsrrs
é uma figura essa menina!!! Isso pq está a 2 dias com febre de 38/39 que não sede..
DETALHE PARA A HORA: 2:30 da manhã!!! :0/

descabeladinha da mamãe!! rsrs




sábado, 21 de março de 2009

Namorado arrependido...

Lí este texto no Blog do André Marques e achei MUITOOOO interessante...
Leiam..
bjs


Desabafo de um ex-namorado de uma ex-menina boazinha.

Quem transforma as mulheres em galinhas...São os próprios homens. Tudo bem.Queremos meninas legais,sexys,taradas,bonitas, inteligentes e boazinhas...Lógico que possuem um defeito,aqui,outro ali,um errinho aqui e acolá,mas enfim,ótimas...Muito fácil falar, pois quando aparece uma assim,de bandeja,a primeira coisa que a gente pensa é:Oba me dei bem!. Ficamos com elas uma vez,duas. Começamos a pensar que essa é a mulher que as nossas mães gostariam de ter como noras.Se sair um namoro,vai ser uma relação estável e saudável. Você vai buscá-la na faculdade,comerão no estacionamento do Mc'Donalds, vocês vão ao cinema,num barzinho, vai ter sexo toda a Semana...Tudo básico,até virar uma rotina sem graça...Você vai olhar os caras bem vestidos e bem humorados, conversando em seus celulares com os seus sem número de amigos que estão indo para a noite arrasar com a mulherada e vai morrer de inveja.Vai sentir falta daqueles perfumes deliciosos que parece que as nossas namoradas nunca usam, vai sentir falta do decote daquelas loiras peitudas que passam logo abaixo do seu nariz,vai sentir falta de dar aquelas cantadas infalíveis na noite,falta de dar umas olhadas pra uma gata,ou de dar aquela dançadinha mais provocativa na pista...Você pensa:Acho que não estou pronto pra isso,pra me enclausurar pro resto da vida nesse namoro.E a boa menina se transforma numa mala,e aos poucos vai surgindo um nojo dela,uma aversão.Quando tu vê o nome dela no celular,não dá vontade de atender...JÁ ERA.Daí aquela promessa de vida estável e saudável vai por água a baixo,se a menina não se dá conta,a gente começa a ser agressivo,mal humorado,sem educação e grosso, muito grosso.E a pobre menina pensa: O que eu fiz??Coitada,ela não fez nada,a culpa é nossa mesmo...Aí,voltamos pra nossa vidinha,que a gente odiava meses atrás.Não vemos a hora de sair e arrasar na noite...Lembra dos decotes?Grande ilusão.Você chega em casa depois da balada,bêbado, fedendo a cigarro,o ouvido está zunindo,você está sozinho e fica tentando descobrir porque você não está satisfeito.De repente foi porque a menina da night,linda, gostosa,misteriosa,que ficou contigo no começo pareceu quente, você passou a mão e tudo,mas aí ela nem sequer pediu o número do teu telefone,disse que ia ao banheiro e não voltou mais,trocou seu nome três vezes e ficou conversando com aquele amigo dela um tempão.Ela não está nem aí por você!Daí,por mais que você não queira,você pensa na sua menina boazinha que você deixou pra trás...
Enquanto isso,a boa menina,chateada,lesada,custa a entender o que ela fez pra ter te afastado dela...
Daí essa dúvida vira angústia,que vira raiva..."O que é que eu tenho de errado?",ela pergunta para si enquanto desafoga as mágoas chorando de frente ao espelho.Aí a menina manda tudo a puta que pariu...
Não quer mais saber de nada,só de sair beijando muito cara.
Resolve não se envolver mais,pra não sair lesada,chutada ou chateada...
Muito bem,acabamos de criar uma monstra...Uma terrorista, uma mulher-bomba que fará você implorar por sua simples vidinha. Um predador!Um demônio usurpador de pobres almas machistas que acreditam ser espertos....
O tempo passa e a gente continua na mesma.Volta a reclamar da vida e das mulheres.Elas só querem as coisas com homens cachorros e não estão nem aí pra nós...,sai cada pérola da boca de um homem sozinho e com dor de cotovelo.Mas se os comentários têm um fundo de verdade(e realmente tem para boa parte das mulheres)eles são assim por culpa nossa.A mulher vulcão da night de hoje,era a boa menina de outro homem ontem...Provavelmente,essa nossa ex-boa menina,deve estar enlouquecendo a cabeça de outro homem por aí...E eu a perdi para sempre,ela virou uma mulher enlouquecedora e eu a encontrei na balada outro dia,e ela estava com um super decote,um perfume delicioso,sorrindo e arrasando com vários caras e ela nem olhou para mim.
Ass:Ex-namorado arrependido.

sexta-feira, 20 de março de 2009

atualizando tudo, inclusive a vida!! rsrs

pois é...

Meu querido amigo Fabinho casou-se em Janeiro;

dia 10/02/2009, para quem não sabe, fiz uma cirurgia bariátrica. No primeiro mês -11. No aguardo do segundo.. rsrs

Um GRANDEEE amigo vai ser papaiiiiiiiiiiiiiiii!!! Parabéns Mandarola e Fernanda...

Clarinha Está cada dia mais sapeca. Me deu um OLÉEEE no Nova América ontem (fomos comprar a caminha dela)

q mais?!?!?!?
tem mais, mas não p/ agora!! rsrs

só para fechar cim chave de ouro, fotos da bb atualizadas:


sábado, 6 de dezembro de 2008

Atualizar é preciso!

Gente... faz tempo que não entro aqui!!! Esses vídeos da Clarinha são antigões... preciso postar coisas novas..

Tem nada não.. 2009 PROMETE!
muitas mudanças drásticas virão, se Deus quiser, e ele quer!:O)

domingo, 2 de março de 2008

sapeca di mamãe!


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Texto de um Deputado...

Não sou nem um pco "politizada", mas recebi esse e-mail e não tem como não concordar com o Deputado Átila Nunes sobre o que houve em Petrópolis. O pior é saber que não é só lá, e que não é só isso.
Jamais pensei que publicaria um texto escrito por um político, mas esse eu achei que seria válido publicar aqui. Acho que antes de mais nada, isso prova que "visão política" não é saber quem é fulano ou ciclano que está no poder, e sim saber reconhecer ao nosso redor tudo o que acontece de certo e errado, aprender com os erros e repetir os acertos, sem ganhar nada além de uma conciência limpa e a certeza de estar ajudando ao próximo e a nós mesmos!
bjs
;O)


VOTO MALDITO

Átila Nunes*

Petrópolis é uma das vítimas do populismo infame e irresponsável. Populismo que engana e que mata. Populismo que promete quase literalmente lotes no céu, em troca de votos. Um populismo que transforma eleitores ingênuos em miseráveis desabrigados, com filhos e bens arrastados pelas águas. Um populismo cínico e cruel.

Essa que é uma das mais lindas cidades brasileiras, foi também vítima dessa prática política, o da troca de votos pelo estímulo às invasões de áreas públicas e particulares. Foi nos anos 80, auge do brizolismo, que multidões eram estimuladas a invadir terrenos que mais tarde, eram cinicamente denominados de bairros pelos mesmos políticos que apadrinhavam essas invasões. Arrastados pela conversa fácil e pela oportunidade de ter seu "cantinho", chefes de família e donas de casa eram convidados a invadir áreas, em troca da garantia de votos nas urnas para os candidatos que montavam o esquema de invasão.

Esses políticos, que estimulavam pessoalmente as invasões, ganharam realmente muitos votos. Iniciado o processo de ocupação urbana desenfreada, surgiu um outro tipo de escambo. Se antes trocavam votos pela oportunidade da invasão, se trocava votos pela garantia da não remoção, mesmo que fosse uma área de risco, mesmo que se tivesse a certeza de ao sinal da primeira chuva forte, gente inocente iria morrer.

O esquema de escambo eleitoral aprimorou-se com o tempo. Depois da primeira fase, a da invasão e distribuição de lotes sem qualquer infra-estrutura, e da segunda fase, a de se garantir que ninguém seria removido nas áreas de risco, mesmo se tendo a certeza de que a morte era iminente, veio a fase 3. A que garantiu mais "votinhos", já na segunda geração de moradores. Essa fase, mais sofisticada, foi representada pela colocação de alguns "pontinhos" de luz, uma "biquinha" de água e um "asfaltinho" para manter aquele latifúndio eleitoral. Dizem que se mede a estatura moral de um político pelos diminutivos que ele emprega: "vou pedir para botar uma biquinha d'água e jogar um asfaltinho para descolar uns votinhos". Deve ser por isso que muitos deles são conhecidos por diminutivos, como os sobrinhos de Pato Donald.

Como se sabe, a Lei da Gravidade não é federal, nem estadual, e muito menos municipal (embora um prefeito já tenha desejado revogá-la). Ela pertence à uma das ciências exatas, a Física. Não existe a menor possibilidade de dar certo comunidades que na verdade se transformaram num amontoado de construções sem arruamento, galerias pluviais e esgoto no alto de montanhas. E os moradores que hoje moram nas áreas invadidas nas encostas de Petrópolis, sob o patrocínio dos políticos populistas que nos governaram, continuam morrendo. Ontem. Hoje. E com certeza, amanhã.

A existência dessas comunidades nos morros é um fato. À exceção das construções em áreas de risco, a maioria esmagadora das casas precisa desesperadamente de infra-estrutura. Dizem que obras enterradas, que não aparecem como esgoto e galerias de águas pluviais não rendem votos, ao contrário do embelezamento de ruas e praças. Mas temos que fazer algo de sério em matéria de infra-estrutura, senão esses petropolitanos continuarão sendo vítimas da omissão. E quem arca com os custos dessa irresponsabilidade política? O cidadão que paga imposto, seja o mais humilde, seja o de classe média. Afinal, alguém tem que pagar. E é o contribuinte, é claro.

Passados todos esses anos, continuam sem as escrituras as casas construídas nos terrenos invadidos não só em Petrópolis, mas como em todo o Estado. A maioria das casas não tem um sistema de água e luz projetado, não têm ruas decentes, e os moradores tornaram-se reféns de escadarias e servidões, prestes a desabar a qualquer instante. Ao longo das décadas, em vez de se usar a autoridade do cargo para conter novas invasões, incentivou-se a política do paternalismo à base de esmolas governamentais, típica atitude do infame populismo que tanto mal fez – e faz – ao Brasil.

Depois da redemocratização, prefeitos e governadores deixaram de usar a autoridade de que o cargo lhes garante, acovardados diante da desordem urbana, diante das invasões desenfreadas que afrontam a lei. Deixaram de usar a autoridade por medo do enfrentamento aos grileiros que abusam da ingenuidade do invasor, e também pela oportunidade de garantir a popularidade nessas áreas. Pior: políticos recusam-se a tocar nesse assunto, considerado um tabu, mesmo sabendo que o silêncio vai resultar em mais mortes. Afinal, ninguém quer perder esses "votinhos"...

Testemunha ocular da tragédia em Petrópolis e ao acompanhar o resgate de crianças, vítimas dos desabamentos, levantei meus olhos para cima, atraído pelo barulho de um helicóptero do governo que registrava a tragédia bem lá de cima, bem longe do lamaçal no qual estávamos enterrados até os joelhos. Alguém comentou ao meu lado: "Puxa, que fatalidade!"

Fatalidade, neste caso, é sinônimo de cinismo. Cinismo que rima com populismo, cujo prato principal é o voto. Um voto maldito.

* Átila Nunes, deputado estadual.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Texto roubado do blog de uma amiga...

Estava lendo a entrevista da Adriane Galisteu na revista Nova de Dezembro enquanto almoçava (detesto, mas detesto mesmo, sentar a mesa sozinha) e percebi o quanto a mistificação da midía sobre as pessoas faz com que imaginemos o que algumas pessoas, e aqui digo que não apenas as que são alvo constate da midía mas aquele seu vizinho sempre sorridente, por exemplo, parecem não ter problemas.
Ela teve um problema de saúde relativamente sério e graças a ele, percebeu que era necessário mudar algumas coisas em sua vida.
Como ela, acho que todo mundo, com ou sem esses solavancos que a vida dá, tem esse momento.
As vezes você não percebe que algo na sua vida não vai tão bem e que precisa fazer algo para alterar isso. E normalmente nunca se sabe o que fazer, somente que algo tem que ser feito.
Essas inquietações são o primeiro passo para dar aquela guinada que precisamos e que provavelmente a acomodação não nos permitiu fazer.
Mudar dá medo.
É sempre um desafio mudar a direção do leme e navegar num mar desconhecido.
Lembro de uma vez, tempos atrás de uma historia que aconteceu comigo.
Foi um término de relação que me fez sacudir a poeira e perder peso. Primeiro porque fiquei tão mal que não consegui comer, mas ai gostei tanto do resultado que cheguei a pensar em voltar só para brigar de novo (não, não seria por amor... Eu sabia que não daria mais certo) e continuar perdendo peso. Não fiz isso, claro, mas a partir dai resolvi cuidar mais de mim.
Não foi um processo imediato.
Foi gradativo.
Primeiro as roupas... Percebi que poderia ser menos basicona, menos moleca e ser mais feminina. No mundo e tempo em que vivemos as vezes feminilidade é confundida erroneamente com fragilidade. Difícil encontrar o equilíbrio.
Depois as coisas foram acontecendo aos poucos...
As unhas vermelhas pelo menos 2 vezes no mês (até porque mais que isso escurece as unhas...), pelo menos um batom pra sair, perfume (comprei um perfume novo depois de anos com os mesmos) e "n" outras coisas...
Essas mudanças me trouxeram vontades novas.
Viajei, conheci novos lugares, experimentei novos sabores (e engordei de novo, diga-se de passagem - ô sina), comprei coisas diferentes, li novos tipos de livros, me interessei por novos projetos, voltei a dançar, tomei porres, paquerei horrores, lavei a alma e cuidei somente de mim.
Foi um período glorioso!!
Aprendi tanta coisa, mas tanta coisa que aceitaria toda a dor que senti (e como sempre falo "a dor é necessária, mas o sofrimento opcional") só para aprender ainda mais.
Cresci absurdos.
Quando parei para olhar para dentro de mim com os meus olhos mesmo, não através do olho alheio, descobri uma pessoa que gosto muito de ser.
Inteligente, batalhadora, forte, divertidissima (quase inconveniente!!), engraçada, realista, indecisa, mas nem por isso mole, preguiçosa mas ativa...
Descobri uma pessoa que me fazia feliz. Descobri minha felicidade em mim. Ao meu alcance!!!
Olhava no espelho e via as espinhas dessa eterna puberdade, mas os olhos brilhando então em sentia linda.
Via uma unha com o esmalte vermelho descascando e me lembrava do susto dos outros por me ver com aquela cor e esperava chegar em casa para corrigir sem grilos.
Aprendi a ver, mas ver messssmo, o lado bom de tudo.
Aprendi a me cobrar menos.
A aceitar que o mundo não dança a minha música.
E foi a melhor descoberta de todas.
Acho que quando a gente aprende a se perceber, o mundo passa a nos perceber de forma diferente. Passam a ver a pessoa que nos somos de verdade e essa é sempre mais bonita que a pessoa que queremos fazer de conta que somos. Sabe porque? porque essa é real.
Essas conclusões foram resultado, inegavelmente, de um período de introspecção onde eu me vi de verdade.
Tem milhares de coisas que quero mudar.
Eu quero ser um ser humano infinitamente melhor do que sou agora, mas o querer já é uma grande passo.
Estou fazendo mudanças, colhendo os frutos que plantei, cheia de novas ideias, projetos, vontades... Mas estou construindo cada pequena coisa.
Não adianta querer e não se mexer porque nada vem pronto.
Ninguém é tão forte que possa fazer tudo sozinho e não precise de ajuda, aprender a pedir ajuda é se fortalecer ainda mais.
Ninguém é tão fraco que não possa começar algo sozinho e preciso sempre de alguém lhe dando a mão.
O segredo é olhar dentro de si mesmo.
"Todas as maravilhas que precisas estão dentro de ti."
E são essas mesmas maravilhas que os outros vão enxergar em você assim que você reconhece-las e permitir que elas aflorem.
Problemas todos tem o tempo todo (inclusive eu, a Adriane Galisteu, o vizinho sorridente, o dono do Audi TT , o cara da mansão de 5 milhões em Alphaville, o Bill Gates...), só que eles fazem desses problemas escadas e etapas para serem maiores e mais felizes.
Sorrir ainda é de graça. E sempre faz toda a diferença.
Não sou nenhum guru e sinceramente sou capaz de enumerar pelo menos umas 5 pessoas que adoraria que ver, no minimo, sem dente, mas espero que essa mensagem chegue no seu destino. E que, apesar dos dentes serem o minimo, faça alguma diferença.
Fé, força e sorte para vocês.

********************
escrito por Marina Menezes e publicado no blog: http://meninadesorte.blogspot.com

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

CORTEI O CABELOOOOO (FINALMENTE!!)

digam o que quiserem, mas eu A D O R E I o meu cabelo novooooo!!!! hehehe
;O))

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Em clima de natal....

Para atualizar o blog q já está a um tempão parado, resolvi publicar essa foto de qdo levei minha picurruxa ao Botafogo Praia Shopping para ver a árvore de natal e os bichinhos (diga-se de passagem, gostei mais da ornamentação de natal aqui do Ilha Plaza, por incrível que pareça).
Escohi essa foto pq amanhã mesmo pretendo cortar MUITOOO dessa cabeleira q está ENORME!
Ficou como registro do passeio, atualização do blog e despedida da cabeleira!
Está começando agora a grande transformação...
Em breve, uma nova Priscilla. Algumas mudanças vão demorar, mas tenho paciência...
bjs
Vou tentar atualizar mais isso aqui, nem que seja com textos legais.
;O)))


Vista do terraço panorâmico do BPS:


MINHA LINDAAAAAAAAAAAAAAAA mimindo no carrinho....

outras fotos no blog dela!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

RAZÃO DA MINHA VIDA!

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Clara em 30-05-07



segunda-feira, 28 de maio de 2007

Dia especial: Visita de amigos QUERIDOSSSSSSSSSS





Patrícia e Gustavo vieram FINALMENTE me visitar e conhecer a Clara ainda no casulo dela! hauahuah
Adoro essas pessoas!!
já me aturaram TAAAAANTOOOOOOOOOO..
bjão pra vcs queridos!!!

domingo, 29 de abril de 2007

29-04-2007





para finalizar, a cortina da Clara!! ;O)

A evolução da barriga... hehehe


Foto tirada pela webcam, em 27/04/2007 - eu com quase 6 meses!!
ÉEEEEEEEEEEEEEEEEE... tá grandeeeee!! hhehee

terça-feira, 10 de abril de 2007

AMIGOSSS...

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Eu, Clara e Titio Fabio!!



Meu graaaaaaaande amigo veio aqui em casa nos visitar!!! Já estavamos com saudadeeee
;O)

Clara - 5 meses -- US realizada dia 05 abril

Clara de perfil - segundo o pai, é narigudinha igual a mamãe!! hehehe

Ela TINHOSAAAAA virou de costas e não quis mais saber de mostrar o rosto. Só depois que só estavam papai e mamãe na sala foi que ela mostrou o rostinho...

pois é... é menina! hehehe

sexta-feira, 23 de março de 2007